8 de novembro de 2013

Biografia de Anne Frank



Hey, amores! Tudo bem? Como o prometido é devido, trouxe a biografia de Anne Frank depois da minha resenha ao livro "O Diário de Anne Frank".




Anne Frank foi uma menina judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, teve que se esconder para escapar dos nazis. Juntamente com mais sete pessoas, ela escondeu-se no Anexo Secreto, localizado no canal Prinsengracht, nº 263, em Amsterdão. Depois de pouco mais de dois anos escondidos, eles foram descobertos e enviados para campos de concentração. O pai de Anne, Otto Frank, foi o único das oito pessoas que sobreviveu. Depois da sua morte, Anne tornou-se famosa no mundo inteiro por causa do diário que escreveu quando ainda estava escondida.

→ A vida na Alemanha
Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929, na cidade alemã de Frankfurt am Main, lugar onde a família do seu pai já vivia por várias gerações. A irmã de Anne, Margot, é três anos e meio mais velha que ela. A crise económica, a ascensão de Hitler ao poder e o crescimento do antissemitismo põem fim à vida tranquila da família. Otto Frank e a sua mulher Edith decidiram, como vários outros judeus, deixar a Alemanha.

 Uma nova vida na Holanda
Otto consegue estabelecer um negócio em Amsterdão e a família encontrou uma casa em Merwedeplein. As filhas foram para a escola, Otto trabalhou muito no seu negócio e Edith cuidou da casa. À medida que a ameaça de guerra cresceu na Europa, Otto e a sua família tentaram emigrar para a Inglaterra e Estados Unidos porém, estas tentativas falharam. A 01 de setembro de 1939, a Alemanha invade a Polónia. Começou a Segunda Guerra Mundial.

 Guerra na Holanda
A 10 de maio de 1940, as tropas alemãs invadiram a Holanda. Cinco dias depois, a Holanda rendeu-se. Com o país ocupado, rapidamente foram aplicadas leis contra os judeus. Tais leis impunham, cada vez mais, restrições que afectavam tanto a vida pessoal de Otto e da sua família, como o seu negócio. Otto tentou emigrar com a sua família para os EUA mas não conseguiu. Ficou cada vez mais claro que a família teria de se esconder. Foi preparado então o esconderijo, no prédio onde ficava a empresa de Otto.

 No esconderijo
A 05 de julho de 1942, Margot Frank recebeu uma convocação para se apresentar para o campo de trabalho forçado na Alemanha. Logo no dia seguinte, a família Frank foi para o esconderijo. A família Van Pels foi para lá uma semana depois e em novembro de 1942 chegou uma oitava pessoa ao esconderijo, o dentista Fritz Pfeffer. Eles ficaram a morar no Anexo Secreto durante dois anos.
 
As pessoas no esconderijo tiveram que se manter em silêncio, frequentemente sentiam medo e, bem ou mal, passavam o tempo uns com os outros. Eles foram ajudados pelos funcionários do escritório − Johannes Kleiman, Victor Kugler, Miep Gies e Bep Voskuijl − além do marido de Miep Gies, Jan Gies, e do gerente do armazém Johannes Voskuijl, o pai de Bep. Estes ajudantes trataram não somente de trazer alimentos, roupas e livros; eles também significaram o contacto com o mundo exterior para as pessoas no esconderijo.

 Um diário como melhor amiga
Pouco antes de ir para o esconderijo, Anne recebeu um diário de presente de aniversário. Ela começou a escrever imediatamente e, durante o seu tempo no esconderijo, escreveu sobre os acontecimentos no Anexo Secreto bem como sobre si mesma. O seu diário foi um grande apoio para ela. Anne também escreveu contos e colecionou as suas frases favoritas de outros escritores no seu Livro de Belas Frases.
Quando o Ministro da Educação, através da rádio inglesa, fez um pedido para que as pessoas guardassem os diários de guerra, Anne decidiu editar o seu e criar um romance chamado "O Anexo Secreto". Ela começou a reescrever o seu diário, mas antes que conseguisse terminar, ela e as outras pessoas do esconderijo foram presas.

 Prisão e deportação
A 04 de agosto de 1944 as pessoas que estavam escondidas foram presas juntamente com os ajudantes Johannes Kleiman e Victor Kugler. Através da sede do Serviço de Segurança alemão (Sichterheidsdienst), das prisões e do campo de transição de Westerbork, eles foram deportados para Auschwitz. Os dois ajudantes são enviados para o campo de Amersfoort. Johannes Kleiman foi libertado pouco depois da detenção e, seis meses mais tarde, Victor Kugler conseguiu escapar. Imediatamente após a prisão, Miep Gies e Bep Voskuijl resgataram o diário de Anne e papéis que foram deixados para trás no Anexo Secreto. Apesar de intensas investigações, nunca ficou claro como o esconderijo foi descoberto.

 O retorno de Otto Frank
Otto Frank foi o único das oito pessoas do esconderijo que sobreviveu à guerra. Durante a sua longa viagem de volta à Holanda, ele ficou a saber que a sua mulher, Edith, morreu. Ele ainda não tinha sabido o que tinha acontecido às suas filhas e manteve a esperança de reencontrá-las vivas. O seu retorno a Amsterdão ocorre no início de junho. Ele foi diretamente encontrar-se com Miep e Jan Gies e permaneceu com eles por mais sete anos.
Em julho, na tentativa da encontrar as suas filhas, Otto recebeu a notícia de que ambas morreram de doença e fome em Bergen-Belsen. Miep Gies entregou-lhe então o diário e os papéis de Anne. Otto leu o diário e descobriu uma Anne completamente diferente. Os seus textos emocionaram-no profundamente.

 O diário de Anne Frank
Anne escreveu no seu diário que queria tornar-se escritora ou jornalista e que gostaria de ver o seu diário publicado como um romance. Amigos de Otto Frank convenceram-no da grande expressividade do diário e, em 25 de junho de 1947, "O Diário de Anne Frank" foi publicado numa edição de 3.000 exemplares. Seguiram-se a esta, muitas outras edições, traduções, uma peça de teatro e um filme.
Pessoas de todos os lugares do mundo passaram a conhecer a história de Anne Frank. Ao longo dos anos, Otto Frank respondeu a milhares de cartas de pessoas que leram o diário da sua filha. Em 1960, a Anne Frank House tornou-se um museu. Otto Frank permaneceu envolvido com a Anne Frank House e com campanhas pelo respeito dos Direitos Humanos até à sua morte, em 1980.



Goodbye, my lovers.

2 comentários:

  1. Oie gata!
    Meo eu já assisti o filme, chorei rios vendo, e tenho o livro também, mais como eu assisti o filme primeiro aí eu tô com preguiça de ler o livro kkkkkk"
    Tipo é muito legal a história dela, aiii como eu AMO *-*
    Kisses girl ;)

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    Respostas
    1. Oie Diva, imagino quanto você chorou, eu fiquei vidrada no livro.
      Por isso eu li primeiro o livro, mas leia, ele é ótimo
      Kisses

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